segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Amiga Genial (L`amica geniale)

Finalmente, li o livro de que (quase) todos falaram durante o ano passado. Embora tenha achado a estória interessante, também a achei cansativa e não fiquei com vontade de ler os restantes livros da coleção (ainda bem que só comprei este). A vida no bairro de Elena é exatamente como a imaginava em Nápoles, em meados do século XX. Mas também poderia ser num bairro português, no início do século XXI. Na verdade, pouca coisa mudou na sua verdadeira essência. A violência, sempre tão presente nas descrições feitas por Elena, continua presente no nosso dia-a-dia, em determinadas zonas das cidades. Há muitas pessoas que, como ouvi alguém dizer e sem querer ofender nenhuma criatura, parece que desceram agora das árvores ou saíram das cavernas.
Mas falemos de Nápoles. Visitei esta cidade há mais de vinte anos e, na altura, fiquei impressionada com o caos reinante. As pessoas comunicavam aos berros (pareciam zangadas mas não estavam, era mesmo assim). Atravessar a estrada era uma aventura pois os condutores não respeitavam os sinais de trânsito, incluindo os semáforos e até circulavam por cima dos passeios (as lambretas ou vespas, que eram em grande número). Gostei muito das cores da cidade (cá está, para o turista tudo é pitoresco, ahahah), mas é daqueles locais a que não pretendo voltar. 


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