domingo, 29 de janeiro de 2017

Velhos amigos...

... grandes amigos! Estou a referir-me aos meus livros. Sempre presentes na minha vida desde sempre e, assim o desejo, para todo o sempre. Abriram-me horizontes, fizeram-me sonhar e tantas vezes apaziguaram-me a mente e o espírito.
Na minha bagagem há sempre um livro. Até posso nem ter tempo de o ler, mas sabê-lo lá, faz-me bem. 
Embora seja muito apegada aos meus livros, gosto de emprestá-los (já fiquei sem alguns...). Na minha opinião, são demasiado preciosos para ficarem estagnados numa prateleira... devem circular e enriquecer as vidas de outras pessoas... desde que regressem ao lar eheheh. 

sábado, 28 de janeiro de 2017

Reflexão

Hoje comecei a ver a sétima temporada de "Blue Bloods", uma série policial que muito aprecio. Neste primeiro episódio, o detetive Danny Reagan volta a ser aquilo a  que eu chamo "saco de pancada desta sociedade hipócrita". É certo que se trata de ficção, mas também é certo que se trata de uma ficção que imita a realidade em muitos aspetos. O certo e o errado deixam de existir quando o que está em causa é a política, todos aqueles joguinhos para se ficar bem visto perante a opinião pública e apresentar serviço, como se costuma dizer. Todos nós já sentimos isto na pele. É claro que, com o passar do tempo, vamos ganhando uma espécie de armadura contra a parvoíce. Quanto a mim, a questão fundamental não é, tal como o comissário Reagan disse ao filho, saber se podemos aguentar mais (por mim, sei que posso) mas sim saber se estamos dispostos a fazê-lo (por mim ... ...).


sábado, 21 de janeiro de 2017

Pequenas grandes mentiras (Big little lies)

O que é que realmente sabemos da vida das outras pessoas? Quando vemos as publicações nas redes sociais, só sorrisos e fotos estrategicamente tiradas, somos levados a pensar que a vida dos outros é mais interessante do que a nossa. Mas será? Quantas vezes essas publicações não serão uma tentativa de combater a solidão e camuflar as mágoas? Este livro fez-me refletir sobre isso (não é que já não o tenha feito várias vezes... eu sei, posso ser um bocado masoquista eheheh)  e sobre o esforço que cada um de nós faz para apresentar uma melhor versão de si mesmo ao mundo. E este esforço é louvável, permite uma convivência civilizada na maioria das vezes. O problema é quando, durante todo este processo, nos perdemos de nós mesmos, daquilo que nos torna únicos e nos faz felizes mesmo sem o sabermos. A estória está muito bem contada e não fiquem a pensar que é deprimente, porque não é. Tem um registo humorístico muito bem conseguido. Gostei muito! Obrigada Dora, por me teres emprestado este livrinho. 

domingo, 8 de janeiro de 2017

A minha nova série favorita

Grantchester é a minha série favorita no momento. Tem como protagonistas um vigário e um detetive. A ação decorre algum tempo depois do final da Segunda Guerra Mundial, cerca de sete anos, mas as vivências da mesma ainda estão muito presentes na vida de todos, dos que foram para a guerra e dos que ficaram, combatendo numa guerra diferente. A ação decorre numa zona rural, com umas paisagens fabulosas, um verdadeiro regalo para a vista. Não sei explicar porquê, mas acho esta série reconfortante... tem aventura, comédia e drama. A violência também marca presença, afinal, é uma série policial. Em cada episódio, há sempre um crime ou um mistério para resolver. No entanto, não há uma exploração tão chocante e, até doentia, dessas situações como acontece noutras séries (estou a lembrar-me de Chicago Pd, por exemplo). Além do vigário e do detetive, temos outras personagens marcantes e presentes em quase todos os episódios. São elas: o ajudante do vigário (dizem que é gay, acho que era considerado crime na época), a governanta (muito resmungona mas com um coração de ouro), a família do detetive (mulher e quatro filhos pequenos) e uma amiga (ex-namorada?) do vigário. Vale a pena ver!



quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Sapatinhos de chocolate ( Chocolat shoes and wedding blues)


Comecei a ler este livro no verão e, ao fim de algumas páginas desisti. Não era o tipo de estória que me apetecia ler naquele momento. No fim-de-semana do Ano Novo, lio-o de "fio a pavio" e gostei. É por isso que, embora tenha uma caixa (a da foto) cheia de livros por ler (são duas filas de livros) e mais alguns estacionados em vários pontos da casa, por vezes, o que me apetece ler é precisamente aquele que não tenho! Sempre acreditei que a leitura deverá ser uma atividade prazeirosa e, como tal, haverá um livro adequado a cada estado de espírito. 
Esta é uma estória que entretém, assim levezinha e bem humorada e que nos dispõe bem. Uma espécie de "Cinderela" dos tempos modernos. Gostei muito das descrições da aldeia, da loja, das comidinhas preparadas pela nossa protagonista e até das suas roupas. Eu, que acabo por ser muito monocromática no inverno, fiquei com vontade de usar roupas mais coloridas... acho que isso também contribui para melhorar a nossa disposição.
 Fui dar uma volta pelos saldos e não resisti a esta caixa. Além de gira, é prática para guardar livros ou outras coisas (mais gira do que os alguidares de plástico, que eu às vezes uso para esse fim, eheheh).