domingo, 31 de agosto de 2014

Uma casa no campo (A place in the country)

"Enquanto Caroline Contemplava devaneadoramente o riacho, Issy continuava frente ao celeiro. As enormes portas de madeira, cinzentas como as pedras que as rodeavam, estavam unidas por uma barra de ferro enferrujada."

Impressões
Não me cativou. Achei a estória muito "água com açúcar". No entanto, gostei da descrição das paisagens campestres e dos pratos confecionados pela Caroline. Fez-me relembrar a minha viagem a Inglaterra e deu-me vontade de experimentar todas aquelas iguarias.

sábado, 30 de agosto de 2014

Encontro mortal (Reunion in death)

"O crime era trabalho. A morte era uma tarefa séria para o assassino, para a vítima e para os sobreviventes. E para aqueles que defendiam os mortos. Alguns faziam o trabalho com devoção, outros faziam-no despreocupadamente. E para alguns, o crime era um caso de amor."

Impressões
Comprei este livro por engano. Fui atraída pela capa e pela sinopse e, nunca me apercebi de que a ação decorre num cenário futurista. Não sou particularmente fã desse género. A estória não me entusiasmou por aí além, mas cumpriu a sua missão de me entreter na praia (adoro ler na praia... entre um mergulho, um passeio à beira da água e uma bola de berlim, lá vou avançando página a página). Gostei, no entanto, da abordagem da tenente Eve Dallas ao crime... nada de mariquices e nem de psicologias baratas. Atualmente, a "moda" é ter muita pena dos criminosos (traumas de infância, blábláblá). Quanto a mim, se têm idade e discernimento para fazer o mal, também têm corpo e idade para receber o castigo. A reabilitação (também abordada no livro) só é possível em casos muito específicos... quem mata e tortura não muda nunca e quem acredita que sim, é melhor "abrir a pestana". 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Bom demais: Ice cream

No verão, adoro ler nas esplanadas e, algumas (muitas) vezes não resisto a certas iguarias (grande novidade). Desta vez, estive numa gelataria em que é o cliente quem prepara a sua taça. Tendo em conta as opções disponíveis, até fui muito moderada nas minhas escolhas, eheheh.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Aroma das Especiarias (Peaches for monsieur le curé)

"Por vezes, cometem-se erros. Mas seguir regras sem pensar, fazer o que nos dizem, como crianças, não me parece que essa ideia venha de Deus. Vem dos que usam Deus como desculpa para fazer com que os outros lhes obedeçam. (...) E não acredito num Deus que queira testar as pessoas até ao ponto da destruição ou que brinque com elas como um rapazinho brinca com formigas."

Impressões
Mais uma vez, Vianne é chamada a fazer a sua magia, a usar o seu bom senso para restaurar o equilíbrio em Lansquenet-sur-Tannes, cenário do primeiro livro ("Chocolate", lembram-se?). Esta estória retrata a realidade, mostra as pessoas como elas são (a maioria, claro): umas verdadeiras hipócritas. Os poucos que pensam pela sua própria cabeça correm riscos vários e nem sempre têm um final feliz.  Também desta vez, encontramos sedutoras referências à doçaria, especialmente no que diz respeito ao chocolate. 
O final da estória não é conclusivo. Fica ao critério de cada leitor imaginar o que virá a seguir. Eu, eu tenho esperança de que Vianne nunca deixe de "montar o vento".

Bom demais: doce de pêra

Depois da tarte é a vez do doce de pêra. Que bom que ficou! Gosto de o comer com bolachinhas de água e sal ou com requeijão e já estou a pensar usá-lo para rechear folhados (será a próxima experiência). Bem bom!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Filmes/Séries: Dead like me

Anda uma pessoa a pensar que depois de morrer é que vai ser bom, e é enganada desta maneira! Bem, pelo menos os mortos-vivos ou seja, os anjos da morte, não se livram das preocupações dos vivos. Como o seu trabalho (recolher almas antes da morte para facilitar a transição) é considerado serviço público (pelo big boss deles) são obrigados a fazer horas extraordinárias sem remuneração (ahaha... logo aqui começa o humor negro) e a ter que gramar todas as chatices inerentes a uma existência terrena. Este batalhão de anjos  é extremamente disfuncional, o que torna tudo ainda mais cómico (não se trata de humor fácil... é preciso saber ler nas entrelinhas). A atriz principal é espetacular! As expressões que ela faz... nem precisa de falar!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bom demais: doçarias e manias

Já provei a tarte e posso afiançar que está mesmo muito boa! Enquanto a saboreava estava a pensar na mania que eu tenho de só comprar determinado doce num dado sítio. Senão vejamos: pastel de nata e bola de berlim (pastelaria em Sesimbra e, eventualmente, numa aqui do burgo), bola de manteiga (só, mas só na "Moderna"),  bolo de bolacha (só gosto do do "Pingo Doce"... aquele que vem numa caixa pequena e retangular), bolo brigadeiro (também só gosto do do "Pingo Doce"... já provei várias versões que não me convenceram), crepe com gelado ("NorTejo"... divinal), petit gateau (aquele de que gosto só encontro no "Modelo"... não me lembro da marca), salame de chocolate (apenas aquele que o meu primo cozinheiro faz), chocolate (o da "Equador") ... mousse de chocolate, tarte de amêndoa ou de outras frutas e  bolos secos (mármore, laranja, iogurte, etc) geralmente são feitos pour moi. E, com tudo isto ficaram a saber que sou uma grande comilona (mas só em relação aos sweets) e que a minha sorte é morar longe de quase todos estes "antros" de perdição!

Bom demais: Tarte de pêra

Adoro fazer doces e comê-los também! Assim, resolvi experimentar uma nova receita, usando as pêras colhidas lá na aldeia (pêras que nunca passariam no tal controlo de qualidade no que diz respeito ao aspeto... mas em relação ao sabor, mham, mham).

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Uma questão de (in)disciplina!

Estive a arrumar (outra vez) os livros e separei todos aqueles que ainda não li. Como podem ver, ainda são uns quantos, fora os ebooks. Eu podia prometer a mim mesma não comprar mais nenhum livro enquanto não lesse estes, mas isso seria uma absoluta perda de tempo. Assim... Iupiiii!!!!! Bela surpresa! Tantos livrinhos para ler!!!!!!!!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Filmes/Séries: Elementar

Esta série apresenta uma abordagem diferente da dinâmica Sherlock Holmes/ Dr. Watson sendo que, para começar, o Watson é na verdade a Watson. Holmes é uma espécie de consultor das forças policiais. As suas brilhantes capacidades dedutivas são indispensáveis na resolução dos crimes. Sendo um toxicodependente (tal como o original) em recuperação, Holmes tem em Joan Watson uma "acompanhante de sobriedade"... no fundo, alguém para evitar "descarrilamentos". Miss Watson acaba por se tornar  parceira nas investigações de Holmes e numa boa amiga. Apanhei a primeira série quase no fim, mas estou a gostar bastante. Sempre fui fã desta personagem e adorava os livros e, por isso, senti alguma relutância em começar a ver a série. Não gostei da maioria das adaptações para cinema, achei-as patéticas e até desrespeitosas. No entanto, devo dizer que esta série, embora fuja um bocado (muito) ao original, captou muito bem a essência das personagens. Além disso, os atores foram muito bem escolhidos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Uma família feliz

"-Há um ditado índio que diz que quanto mais gostamos de uma pessoa mais vontade temos de a matar - disse a minha empregada. E eu pensei: Claro que gosto da minha família. "

Impressões
Até quase ao final do livro ri bastante com as desventuras desta família e até achei que, de uma forma satírica, David Safier abordou (mais uma vez) aspetos bastante importantes da vida de qualquer família.  A verdade é que 99,9% das famílias reais, pelos mais variados motivos, são infelizes a maior parte do tempo e os restantes (os sempre felizes) podem ser encontrados na literatura, novelas ou... facebook. Assim, exteriorizando os monstros que habitam dentro de nós, o autor explora esta realidade. No entanto, 
 a partir de certa altura comecei a achar a estória muito lamechas e o final, nem se fala. Fiquei dececionada, esperava mais... 

domingo, 3 de agosto de 2014

Viagens na minha Terra: Flores à janela!

 Que flores tão lindas! Gosto de ver as janelas e as varandas enfeitadas com flores, principalmente nestas casas mais antigas e com fachadas bem tratadas.
E, para rematar uma bela manhã passada em Sesimbra, nada como uma bebida em boa companhia (a da minha irmã, é claro!).
... e depois não resisti (também não me esforcei muito) a este encanto! Delicious! (Há um ano que não ferrava o dentinho numa bolinha de berlim).

Lago Perdido (Lost Lake)

"Pensou se aquela sensação de dois mundos desapareceria alguma vez por completo. Um dia, quando flutuasse por ali, olharia para aquele lugar e para aquelas pessoas e já não os reconheceria?"

Impressões
Mais um livro com uma certa dose de magia. Não me cativou tanto quanto os outros quatro, mas lê-se bem. Gostei sobretudo da força de algumas das personagens. Mudar faz falta. Ou tentar mudar aquilo que nos intoxica. Ou mudarmos nós. Tudo é melhor do que nos afundarmos na autocomiseração (conheço pessoas assim). Por isso, embora para a frente que atrás vem gente! Boas leituras!